Aconteceu na noite desta quarta-feira (28), no salão paroquial da Igreja São José, uma reunião aberta à população para discutir a situação da Santa Casa de Lins. Mais de 60 pessoas marcaram presença, entre as quais os vereadores Edgar de Souza (PSB) e Roy Nelson (PR). Nenhum representante do hospital participou.
Na opinião do presidente da Câmara Municipal, o principal problema da Santa Casa está em sua gestão. “Falta transparência. Há anos temos cobrado ações mais eficazes e prestação de contas por parte dos administradores.
Esse é um dos motivos pelos quais o hospital não recebe maior volume de verbas públicas”, comentou Edgar. Ele aproveitou para opinar que a reestruturação financeira da instituição deve passar obrigatoriamente pela adesão das prefeituras vizinhas, uma vez que a Santa Casa é uma unidade hospitalar de referência regional.
A secretária municipal Claudia Nunes (Saúde) falou sobre o repasse mensal da Prefeitura de Lins ao hospital (R$ 350 mil), observando que o montante não é suficiente para cobrir os gastos. Ainda de acordo com ela, o SUS (Sistema Único de Saúde) também repassa mensalmente R$ 400 mil.
Foi lembrado que, além desses repasses, a Santa Casa local recebe aleatoriamente verbas garantidas através de emendas parlamentares (deputados estaduais e federais). Tais recursos comumente são investidos em reformas e aquisição de equipamentos.
Também marcaram presença no encontro organizado pelo ex-vereador Geraldo Correia (PT), o vice-presidente estadual do partido Rafael Marques, Paulo Sérgio Ribeiro Alves (assessor do senador Aloísio Mercadante), Ângelo D’Agostini Júnior (diretor estadual do Sindsaúde) e o vice-prefeito mariliense José Ticiano Dias Tófoli.