O vereador Dr. Marino Bovolenta Júnior (PV) criticou a Prefeitura de Lins, na sessão de segunda-feira, 30, por não colocar em prática alguns projetos aprovados pela Câmara.
À proibição a caminhões pesados no quadrilátero central, ainda não há fiscalização. Essa foi uma das leis citadas pelo vereador, na tribuna.
A medida entrou em vigor há mais de um ano e, na época, foi discutida em reuniões entre a Prefeitura e a Associação Comercial e Empresarial de Lins (ACEL).
O projeto determinou horários específicos para o tráfego desses veículos nas ruas do centro de Lins, para realizarem carga e descarga.
“Houve a regulamentação dessa lei, mas não foi posta em prática”, afirma o vereador. “Tenho notado o esforço dos vereadores em aprovar e criar novas leis, mas a maioria delas não é aplicada”.
O vereador Roy Nélson (PR) diz testemunhar o transtorno causado por caminhões no trânsito de Lins. “Vi esses dias um caminhão de uma loja famosa parar no meio da rua para descarregar 15 colchões e tive que ficar aguardando para passar”, protestou.
Dr. Marino e Roy Nélson observam que são cobrados pela população, quando projetos aprovados pela Câmara não são executados pela Prefeitura. “Isso fica ruim para nós, pois se faz uma lei, mas não se cumpre”, diz.
Além da proibição a caminhões, Dr. Marino comentou sobre a lei da “sacola ecológica”, de Roy Nélson, em que afirma que houve aceitação da população. Supermercados e empresas da cidade tiveram seis meses para se adequar. “Não tem fiscalização e a maior parte das empresas não se adequou”, assegura.
O projeto aprovado pela Câmara que instituiu o Programa Municipal de Qualidade de Vida do Servidor também não é seguido. Pela proposta, aos funcionários públicos municipais deveria ser oferecida ginástica laboral, diariamente, para evitar transtornos leves ou lesões por esforços repetitivos. “Não vi nenhum movimento nesse sentido”, critica.
Dr. Marino teme, ainda, que ao projeto do vereador Aparecido Correia da Silva (PMDB), que obriga câmeras de segurança na área externa de casas lotéricas e de agências de correios, não haja fiscalização. A exigência passa a valer a partir de outubro.