Durante a 39ª sessão ordinária, o prefeito Edgar de Souza solicitou uso da tribuna para falar da situação financeira do município. Segundo o prefeito, a capacidade de demanda da cidade está reduzida devido a crise que afeta o país. “A crise está diretamente ligada às receitas”, disse. Nos últimos anos houve uma queda na arrecadação e o poder municipal não conseguiu controlar. “Tínhamos previsão de receber em determinada semana R$ 1 milhão, mas quando chegava, o crédito era de R$ 500 mil”, exemplificou.
De acordo com Edgar, no período entre 2009 e 2012 o orçamento municipal teve crescimento nominal de 58.71%, com crescimento real de 23.54%. Já no período referente aos anos de 2013 a 2016 a previsão de crescimento nominal foi de 29.61% e o crescimento real foi de 6.77%, ou seja, o valor foi abaixo do período anterior. O orçamento público de 2016 será nominalmente R$ 2 milhões acima do que foi em 2015.
Diante disso, para cortar despesas, a prefeitura reduziu o tapa buraco, recape, e bloqueou as compras.
O prefeito esclareceu ainda que a dívida financeira da prefeitura hoje é de R$ 11 milhões de reais. “A dívida consolidada (líquida) ficou no valor de R$ 133 milhões, porém foram pagos R$ 121 milhões, faltando acertar R$ 11 milhões”, explicou.
A prioridade da prefeitura é garantir o funcionalismo. “Prioridade total ao pagamento de servidores”, disse. A prefeitura está trabalhando para garantir o pagamento do 13º salário dos funcionários.
Após a explanação, o presidente da Câmara, Dr.Marino Bovolenta Jr (PMDB) interrompeu a sessão por 30 minutos para uma reunião com os vereadores.