Pulseiras coloridas, conhecidas como “pulseiras do sexo” não poderão ser mais usadas por alunos de escolas municipais de Lins. A Câmara aprovou um projeto de lei, apresentado pelo vereador Aparecido Correia da Silva (PMDB) que proíbe as pulseiras em sala de aula.
A discussão sobre o uso da pulseira começou em abril deste ano, após uma adolescente, em Londrina (PR) ter sido abusada por quatro jovens. Eles conseguiram quebrar a pulseira e por isso, teriam obrigado a menina a cumprir atos sexuais relacionados à cor de pulseira que ela usava.
O abuso levou o juiz da Vara da Infância e da Juventude da cidade a proibir a utilização dessas pulseiras em escolas. Vários municípios na região Sul do País também resolveram seguir a medida e impuseram leis que teriam por objetivo, evitar a exposição de menores à sexualidade.
A preocupação com as pulseiras também levou o vereador de Lins a propor o projeto. A ideia foi apresentada há várias sessões, mas, a pedido de Correia, teve a discussão adiada, sendo aprovada, na segunda-feira.