O Estado de São Paulo recordou, nesta sexta-feira, 9, a Revolução Constitucionalista de 1932. Um movimentado armado que lutou contra o governo provisório de Getúlio Vargas, durante três meses. Buscava-se uma nova constituição.
Em Lins, autoridades homenagearam os heróis daquela época, numa solenidade pela manhã, na Praça Coronel Piza.
Na comemoração, o vereador Damião Franco de Souza (PSDB), representou a Câmara Municipal de Lins e pôde acompanhar as explicações sobre a importância da data para a democracia paulista, como em uma nota do Comando Geral da Polícia Militar do Estado.
O documento foi lido pelo comandante do batalhão da Polícia Militar na cidade, o tenente-coronel Leonardo Cardoso. “Estamos resgatando o que de mais importante aconteceu para o progresso do Estado de São Paulo”, constata.
A polícia militar foi quem organizou a solenidade, juntamente com a Prefeitura de Lins e o 37º Batalhão de Infantaria Leve (BIL). A banda do exército em Lins também esteve presente, para tocar o Hino Nacional e o Hino a Lins.
Uma coroa de flores foi depositada no mausoléu ao Soldado Constitucionalista, por familiares de ex-combatentes. A viúva do ex-combatente Irany Laraya, Maria Isadora Laraya, de 91 anos, recitou uma poesia para suscitar momentos vividos nas batalhas.
“Essa data é importante não só para o povo paulista, mas para o povo brasileiro”, confirma o comandante do 37º BIL, tenente-coronel Paulo Maurício de Magalhães. O objetivo do conflito era trazer de volta à autonomia, que havia no Estado de São Paulo.
Inúmeros soldados morreram, mas, dois anos após a revolução, era promulgada a Constituição de 1934, trazendo grandes conquistas democráticas para a população do Brasil.
No ano de 2012, serão comemorados 80 anos da Revolução Constitucionalista. “Estaremos, firmemente, nessa comemoração, defendendo a democracia acima de tudo”, promete o prefeito de Lins, Waldemar Sândoli Casadei.
Logo após a comemoração, vários fotos da revolução foram expostas no prédio da Biblioteca Municipal.