Autoridades se esforçam para que o serviço de hemodiálise volte a ser feito em Lins. O objetivo é evitar o deslocamento diário de pacientes para cidades da região.
O presidente da Câmara, vereador Edgar de Souza (PSB) e vereador Roy Nelson (PR), promete pressionar a Secretaria Estadual de Saúde para o retorno dos serviços à cidade.
“A Câmara vai pressionar tanto a Secretaria de Estado, quanto a Direção Regional de Saúde (DRS-6), em Bauru, e vamos exigir dos candidatos ao governo do Estado um compromisso com a cidade, para que o serviço volte a ser realizado em Lins”, afirma.
Nessa sexta-feira, 16, pela manhã, Edgar e o vereador Roy Nélson (PR) participaram juntamente com a secretária municipal de saúde, Cláudia Nunes, de uma reunião com o nefrologista Rubens Narciso Gonçalves, responsável pelo atendimento de hemodiálise na Santa Casa de Jaú.
O hospital recebe vários pacientes de Lins que viajam a cidade para o serviço de terapia renal substitutiva. O nefrologista esteve na secretaria para apresentar de que forma o atendimento é feito em Jaú.
“Nós estamos fazendo um estudo junto a nossa região sobre os serviços que estão sendo prestados aos nossos usuários e, dentro desse estudo, convidamos o Dr. Rubens para conhecer o atendimento oferecido em Jaú”, explica Cláudia.
Outros locais que recebem pacientes de Lins, de acordo com ela, também serão visitados. A partir desse estudo, o município acredita ter mais argumentos para propor à Secretaria Estadual de Saúde o regresso do atendimento ao município. “Queremos ter subsídios para cobrar do Estado.
PREOCUPAÇÃOO presidente da Câmara manifesta preocupação quanto a instalação do serviço em Promissão, e não em Lins, como é cogitado pelo governo estadual. “Não tem lógica pegar um grupo de pacientes tão grande e dividi-los em diversas cidades, ou, como é a proposta do Estado, de colocar o atendimento em Promissão”, cita. A clínica de hemodiálise foi fechada por causa de irregularidades na estrutura e o problema no atendimento na cidade é acompanhado pela Câmara. “A gente vem acompanhando esse serviço desde quando era feito por aqui e quando foi fechado, procuramos a, a Secretaria Estadual e falamos com deputados”.