Voluntárias do Grupo de Apoio à Mulher (GAM) estiveram reunidas com o vereador Dr. Marino Bovolenta Júnior (PV), na tarde desta terça-feira, 27, para discutir a programação do Dia Municipal da Lei Maria da Penha, lembrado em 7 de agosto. A data foi criada em Lins, em março deste ano, após projeto de Lei, apresentado pelo vereador.
A psicóloga Thalita do Valle Faria e a estudante de psicologia no UniSalesiano, Elaine Pereira Simião conversaram com o vereador, para estudar as formas que a data pode ser lembrada no município.
“Elas queriam saber sobre a lei e a Câmara vai o apoio a elas para que elas desenvolvam uma programação especial para esse dia”, afirma.
A ideia é que as voluntárias utilizem a Tribuna Livre, da Câmara, na sessão ordinária de 9 de agosto, para falar a respeito da data e também acerca do trabalho que desenvolvem na Câmara, há quatro meses.
Um evento no calçadão “Tancredo Neves”, de Lins, também deverá ser realizado pelo grupo, para alertar a população sobre esse tipo de violência.
Todas as terças-feiras, a partir das 19h, as voluntárias atendem mulheres que enfrentaram problemas com violência doméstica, sejam agressões físicas ou psicológicas. “Nós já atendemos a 10 mulheres, mas esperávamos mais”, diz Elaine. Ela acredita que a baixa procura de mulheres, vítimas de violência, esteja relacionada a pouca divulgação.
A maioria das mulheres que procuram o atendimento psicológico denuncia, além da violência, dificuldades em administrar o lar, quando, por exemplo, os maridos as abandonam.
No atendimento, de acordo com as voluntárias, são informados os direitos que as mulheres afetadas têm e quais atitudes podem tomar.
“Nós também atendemos mulheres que querem tirar dúvidas e saber como a violência começa. Porque às vezes, elas estão começando a sofrer violência, mas não percebem”, complementa Elaine.
O GAM nasceu em 2006, na elaboração de um trabalho do curso de psicologia do UniSalesiano.