Aconteceu nessa segunda-feira, 4, na Câmara Municipal de Lins, a 1ª sessão extraordinária de 2016. Dois projetos foram protocolados, ambos do poder executivo.
Os vereadores aprovaram o projeto de lei complementar 15/16, que concede reposição salarial nos vencimentos dos servidores públicos municipais, incluindo os inativos.
Durante a discussão do projeto, o vereador Marcelo Moreira (PSDB) disse que, em conversa com os funcionários, o prefeito Edgar após analisar os números, concedeu aumento salarial de 1,5%, mantendo os 6,5% para abril e aumentando de 3,3% para 4,75% em agosto, sendo um total de 11,56%. O vereador parabenizou a união dos funcionários municipais e se pôs a disposição.
O vereador Geraldo Correia (PT) disse que foi pego de surpresa com a sessão. ‘’Um projeto tão importante como esse não deveria ser discutido dessa maneira, tão imediatamente’’, disse Geraldo.
A vereadora Guadalupe Boa Sorte (PSDB) também parabenizou os servidores municipais pela conquista, e ressaltou a importância da união nos debates que ocorreram.
O vereador Diquinho (PMDB) também lamentou o projeto ter vindo para Câmara rapidamente, impedindo uma discussão mais ampla com os servidores e executivo. ‘’O maior patrimônio da prefeitura é o funcionário e esse aumento infelizmente não representa o valor que o funcionário tem’’.
O vereador Aparecido Correia da Silva (PMDB) explicou que o executivo demorou para mandar o projeto para a Câmara porque o pedido foi protocolado no dia 24 de fevereiro, porém não foi possível por causa do índice inflacionário de março, ocorrendo só no dia 31.
O vereador Sidnei Ferrazoni (PPS) também se queixou o projeto ter vindo para Câmara ás pressas: ‘’É uma vergonha discutir um projeto de aumento de última hora. Tivemos seis meses para discutir isso’’.
O vereador Dr.Marino Bovolenta Jr (PMDB) cumprimentou os vereadores Geraldo Correia e Marcelo Moreira por representarem a Câmara nas reuniões com os funcionários municipais que sucederam. Cumprimentou também os funcionários que conquistaram o aumento. Dr.Marino citou também o modo como o executivo tratou o projeto. ‘’Não precisa ter convocado uma sessão extraordinária para votar desse jeito e nem tem necessidade de fazer assembleia na frente da Câmara. Foi uma maneira amadora do prefeito’’, disse o vereador.
O projeto foi aprovado com emenda pelos vereadores e recebeu 12 votos favoráveis e 1 contrário.
O projeto de lei 43/16, que altera o vale-alimentação dos servidores públicos municipais – Lei nº 5.797 também foi aprovado pelos vereadores.









