Aconteceu na noite desta segunda-feira, 23, na Câmara Municipal de Lins, a 17ª sessão ordinária de 2016. Os vereadores analisaram e aprovaram quatro projetos de lei, sendo três do poder executivo e um do legislativo. São eles: projeto de lei complementar 19/16, que revoga a Lei Complementar nº 1.212, de 07/04/10, que “autoriza o Executivo a conceder cessão de direito real de uso de imóvel à Secretaria de Estado da Saúde, destinado ao funcionamento do Centro de Atenção Psicossocial III”; projeto de lei 69/16, que altera a redação da Lei nº 6.302, de 29/04/16, que “abre crédito adicional especial de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais), destinado à aquisição de caminhão poliguindaste e caçambas" e dá outras providências; projeto de lei 70/16, que abre crédito adicional suplementar no valor de R$ 3.300,00 (três mil e trezentos reais), destinado à adequação na dotação de equipamentos e material permanente – SEDESU e projeto de lei 72/16, de autoria do vereador Roy Nelson (PR), que denomina "Radialista Nivaldo José Gregório - Greg" o Ambulatório de Quimioterapia do Hospital Amaral Carvalho, Unidade de Lins.
Artigo 115
Fazendo uso da Tribuna, o vereador Geraldo Correia (PT) disse que na rua Amélia d Costa Ferreira há meses a prefeitura não recolhe o lixo que é deixado na rua. São galhos e até sofá, disse o vereador.
Geraldo alertou aos demais vereadores sobre o registro da ação civil feito pelo Ministério Público contra Organização Social (OS) Associação Brasileira de Beneficência Comunitária (ABBC). Essa OS foi contratada pela prefeitura de Lins para fazer a gestão de saúde do município. O valor do contrato, segundo o Jornal Debate seria de R$ 13.706.863,20 por ano. O vereador ressaltou que o prefeito Edgar irá se reunir com a empresa para esclarecer tais investigações.
A vereadora Guadalupe Boa Sorte (PSDB) também demonstrou-se preocupada com a atual gestão de saúde do município. Disse que a ABBC apresenta problemas em outros municípios e isso é preocupante. A vereadora comprometeu-se acompanhar o andamento das investigações.
O vereador Roy Nelson (PR) disse que a informação sobre os problemas que a ABBC tem em outras cidades já era de conhecimento da administração e que mesmo assim foi contratado o serviço da OS.
O vereador lembrou que a partir do ano que vem, se o Clube Atlético Linense ainda não tiver colocado as arquibancadas os jogos não serão mais em Lins. “É triste para a cidade perder o mando dos jogos por não ter uma arquibancada para os torcedores. Algo precisaria ser feito”.
Após o artigo 115 a sessão foi suspensa por 15 minutos para que os vereadores pudessem conversar com a Claudia, secretária da saúde, para esclarecer o caso da OS.
Segundo a secretária de saúde, a ABBC prestou esclarecimentos no Conselho Municipal de Saúde. Disse também que a OS já passou por uma avaliação, realizada por uma comissão que foi feita pelo prefeito e com os membros do conselho municipal da saúde, além de uma prestação das contas. Toda prestação é realizada pelo conselho. Claudia ressaltou que a empresa está sendo ainda investigada e que a prefeitura está acompanhando o caso.
Pequeno expediente
Durante a sessão, o vereador Diquinho (PMDB) fez uso do Artigo 115, reservado aos líderes de bancada na Câmara Municipal, para destacar assuntos de interesse da população. O vereador exibiu um vídeo no qual os moradores da Wenceslau Braz mostram o drama vivenciado todos os dias por conta dos buracos nas ruas. Foi feito pelos moradores um abaixo assinado e será entregue ao prefeito. “A gente se sente abandonado porque faz um tempo que pedimos uma providência para a prefeitura e nada foi feito. É impossível passar com o carro aqui”, disse um morador.
O vereador Sidnei Ferrazoni (PPS) parabenizou o prefeito pelo recapeamento no bairro Santa Terezinha, pelas praças que estão sendo capinadas, como também as margnes dos rios que também foram capinadas.
O vereador parabenizou a parceria do Rotary com o hospital Amaral de Carvalho. “O Rotary sempre estão ajudando as causas sociais do município e isso é muito bonito. Parabéns”, enalteceu.
O vereador Marcelo Moreira (PSDB) sugeriu que os vereadores se reunissem com o prefeito para tentar resolver o problema das arquibancadas do linense: “Temos que achar uma solução pra essa arquibancada sair”, disse o vereador.









