Foi realizada na noite desta segunda-feira, 31, na Câmara Municipal de Lins, a 36ª sessão ordinária de 2016. Quatro projetos foram aprovados pelos vereadores, sendo eles: projeto de lei complementar 35/16, do executivo, que autoriza o mesmo a desafetar imóvel público de uso comum, passando a constituir bem de uso dominial – Rua General Tibúrcio, nº 112. Bastante discutido pelos vereadores, o projeto foi aprovado com emenda, sugerida pelo vereador Durval Marçola, que diz que o bem só poderá ser vendido de acordo com o artigo 44, referente a lei de responsabilidade fiscal, que especifica para qual finalidade deve ser usado os recursos de uma provável venda do terreno. Foram aprovados ainda os seguintes projetos: 133/16, de autoria da vereadora Guadalupe Boa Sorte (PSDB), que denomina “Professora Tosiko Sato” a Rua 07 do Loteamento “Residencial Lucy Antunes”; projeto de lei 135/16, do executivo, que abre crédito adicional especial no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), destinado a atender o Centro de Formação do Mirim para realizar a adequação do espaço físico; PR 03/16, da Mesa Administrativa, que altera dispositivo no Regimento Interno da Câmara Municipal na parte que trata “Das Faltas e das Licenças”.
Após a votação dos projetos, a sessão foi suspensa por 15 minutos para os vereadores se reunirem na sala de reuniões.
Artigo 115
Fazendo uso da tribuna o vereador Durval Marçola (PR), manifestou-se contra o Jornal Debate, alegando que mesmo há tempos não tem sido imparcial. “Manchetes tendenciosas e mal intencionadas”, disse o vereador. Marçola explicou que o projeto da venda do terreno para a arquibancada do Linense precisou de algumas alterações e que por isso foi necessário adiar o projeto em sessões anteriores.
O vereador Dr.Marino Bovolenta Jr (PMDB), também fez uso da tribuna e esclareceu que na reunião entre os vereadores e a presidência do Linense foi explicada a preocupação dos vereadores com o projeto 35/16, da destinação do dinheiro futuramente. “Nós, vereadores, sabemos quando algo está irregular e não pode ser feito”, disse o vereador. Marino explicou ainda que foi solicitado para que a Câmara destinasse R$ 200 mil para o Clube, mas que com a preocupação de ser insuficiente foi oferecido R$ 400 mil, fruto da economia feita pela Casa, entretanto o dinheiro só seria repassado quando o clube explicasse ao prefeito e o mesmo concordasse para o que o depósito fosse feito na conta da prefeitura. O dinheiro não pôde ser repassado para o Clube pois o prefeito alegou que a economia feita pela Câmara (400 mil) seria usado para pagar o 13º dos funcionários. “Essa é a real situação. Não somos contra o Linense, ao contrário, demos a solução e o dinheiro não foi aceito”, disse o vereador.
Pequeno Expediente
Inscrito no pequeno expediente, o vereador Diquinho (PMDB), agradeceu o recape que está sendo na Ribeiro, e que isso é um retorno do munícipe que paga seus impostos.
Diquinho ainda voltou a pedir para que sejam podadas as árvores mais antigas da cidade, alegando que é perigoso, visto que em dias chuva elas podem cair.