Danzi também solicitou informações sobre o ‘parcelamento de dívidas de mutuários’ e ‘áreas doadas pela CDHU ao município de Lins’
Preocupado com a falta de moradias para famílias de baixa renda, o presidente da Câmara Municipal de Lins, vereador Neto Danzi (SD), foi até a sede regional da Companhia de Desenvolvimento Urbano (CDHU) em Bauru, onde se reuniu com a gerente regional, Sandra Meira Barreto e com a engenheira Civil, Vivian Michel Farha, na última sexta-feira (31).
Durante o encontro, Danzi relatou que tem sido procurado por diversas famílias linenses em busca de alternativas para que possam deixar de pagar aluguel.
“Temos observado a construção de novos conjuntos habitacionais em nossa cidade, o que é muito bom. Porém, estes ainda não são acessíveis para grande parte da população. As casas do CDHU também possuem ótima qualidade, prestações de pequeno valor e excelente prazo para pagamento. Ideal para quem possui uma pequena renda familiar. Precisamos trabalhar para que o CDHU volte a construir aqui [Lins]. Essas famílias merecem ter um lar. Isso é mais dignidade”, comenta.
PRESTAÇÕES ATRASADAS
Um problema que tem afetado diversas famílias que já conquistaram sua casa pelo CDHU, é o atraso no pagamento das suas prestações. O presidente da Câmara, vereador Neto Danzi, questionou a gerência do órgão sobre as possibilidades existentes para a renegociação de dívidas, bem como de que forma tem sido realizada a cobrança destes débitos.
“Fui informado que aqueles que tiverem prestações em atraso, precisam, o quanto antes, buscar uma renegociação. A CDHU terceirizou a cobrança destas dívidas. A medida acelerou o processo de cobrança e poderá levar a perda do imóvel. Demonstrar interesse para a realização de um acordo é fundamental”, alerta.
DOAÇÃO DE TERRENOS DO CDHU NO ‘ULISSES GUIMARÃES’
Uma outra questão que também tem sido acompanhada de perto pelo presidente Danzi, é a doação de terrenos do CDHU para o município de Lins, por meio de dois projetos de lei que tramitam no Legislativo linense. Estes lotes são considerados ‘sobras de áreas’ da construção do Conjunto Habitacional Ulisses Guimarães.
“Fui verificar se este processo [doação] é rotineiro e de que forma se realiza. Já que existe esta possibilidade defendo que os recursos obtidos pelo município com a venda destes lotes sejam aplicados no próprio bairro, como por exemplo na construção de praças, pavimentação de ruas e iluminação pública. É uma oportunidade de ouro para melhorar a vida das pessoas”, finalizou.